No cotidiano se constata informalmente que as pessoas... nós ... podemos ter várias ou uma única busca, algumas são antagônicas, complementares, concludentes, e quando única pode ser uma busca suicida, poética, impraticável, etc, as buscas podem ter conotações de intensidade, podem ser fracas, fortes, densas, voláteis, etc., pra quem vive a busca ela pode ser especial, torturante, aprazível ou não, pode ser “a busca” do outro como se fosse de si mesmo, pode ser um enganar-se, uma exigência, um compromisso estabelecido com necessidade de ser rompido. E por fim, a busca da felicidade, esta inenarrável exigência da humanidade, que nos transforma a cada dia, que a tudo torna possível, quando nós buscadores nos colocamos disponíveis à vida, ao que é simples e especial, que está acontecendo bem próximo a nós, e por si só nos alegra, ao amor.
Luiz Valentin Marcon / 2006